terça-feira, 10 de maio de 2011

A mente é uma fábrica de vinhetas para os Malucos do Riso

Um HOMEM abre a porta de um restaurante e dirige-se ao EMPREGADO:

HOMEM - Já está.

EMPREGADO - Bom dia!... Já está o quê?

HOMEM - Bom dia. Já está.

EMPREGADO - ... Já... está?... Desculpe, vem para almoçar?

HOMEM - Não, não. É só para dizer que já está.

EMPREGADO - Mas já está o quê? O senhor está a gozar comigo?

HOMEM - Então os senhores não têm na porta um letreiro a dizer "Empurre SFF"? Só lhe vim dizer que já empurrei.

EMPREGADO olha com cara de parvo para a câmara enquanto se ouvem risos "enlatados".

Um cemitério cheio de Ti

Sinto a tua falta. Desde que fizemos aquela estúpida promessa no dia do meu décimo quinto aniversário nunca te esqueci. Subo a rua, a gravilha esbranquiçada estala sob a sola de borracha das minhas sandálias, o couro castanho maculado pelo pó solto do caminho engaiola as meias que trago calçadas.

Dizias-me, quando as nossas modas mudavam para acomodar o clima mais quente do Verão, que era fatela – acho que era a palavra exacta que utilizavas – vestir meias e algum tipo de calçado aberto em público; recordo-me dos teus olhos verdes a rebolarem em sarcástica discordância com a minha justificada aversão a fungos e outras maleitas das extremidades corporais inferiores. Rir-te-ias de mim ao saberes que continuo a temer, irracionalmente, a gangrenação do meu pé esquerdo?

O município, há muito, decepou as árvores que enfeitavam os passeios de pedra branca em frente a tua casa – as mesmas que por esta altura inundavam a estrada com o cheiro, a cor e o ruído da estação – alegando serem um embaraço à deslocação dos transeuntes.

[...]

Uma Dose de Dados #03

Rubrica de considerações e ponderações demasiado prolixas sobre RPGs de mesa A Minha Estante: Star Ace Já se depararam com a express...